quarta-feira, 25 de abril de 2012

“Delicadas da minha voz”






Eis que no mesmo dia acontece

Tornado, na mesma hora que se levanta

Se na madrugada, abre e canta

A noite que entristece



Mesmo assim, marco a caminhada

Fazendo como quem vai para mais longe

Que em meu hábito, envergo e me faz monge

Sem pisar o caminho da fachada



Começo por abrir o entendimento

Para renascer ao compreender das palavras

Que assim convém que sejam detalhadas

Em júbilo, além do esquecimento



Mais que, assim, só uma estaca

A que falta e sou temente

Quando de mim sou toda a gente

Em mim, a voz opaca.

                        ***


Sem comentários:

Enviar um comentário

Um comentario, e para o poeta como um livro de inspiração; por tal:
Comente, comente sempre com a verdade.
Obrigado/a por comentar