quarta-feira, 25 de abril de 2012

“Manhã solitária”






A mil, meu peito, gritos de dor

Vontades de vento, jeitos de amar

Quando, na madrugada, me colho flor

Quebrando o orvalho que vou derramar;



- Que águas são essas? Pergunta a canção,

Em minhas costelas, abraçando o mar;

- São pérolas, Senhor; do meu coração;

Responde meu sal, prisioneiro no olhar



Se fossem, os lábios, soltar emoção

Eu seria o primeiro, para os acompanhar

Armado que vou, gotas de oração

Brotam, audazes, sorrindo para não chorar.

                             ***

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