A mil, meu
peito, gritos de dor
Vontades de
vento, jeitos de amar
Quando, na
madrugada, me colho flor
Quebrando o
orvalho que vou derramar;
- Que águas
são essas? Pergunta a canção,
Em minhas
costelas, abraçando o mar;
- São pérolas,
Senhor; do meu coração;
Responde meu
sal, prisioneiro no olhar
Se fossem, os
lábios, soltar emoção
Eu seria o
primeiro, para os acompanhar
Armado que vou,
gotas de oração
Brotam,
audazes, sorrindo para não chorar.
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