-A esperança é
teu ânimo de salvação
Barco sem rumo
nas ondas do mar
Por vezes,
fechado ao coração
Gemendo
embalos sobre o olhar…
-Que fosses a
pedra mais alta da serra
E sentisses o
vento que sabe cantar
Quando ouves o
frio, ameno, sobre a terra
Sem lábios ou
musgo que possas beijar…
-E fitas meu
peito, de gritos gigantes
Como se, ali,
batalhasses ardor…
Quantas
falsidades e traições constantes
Sem carinho ou
templo, que me liberte a dor…
-Sim! - Fui a
mão que abriu da ilusão
Num vento
capaz, auréola da mocidade;
Lágrimas
perdidas chegando em vão
Por resmas de ti, montando idade.
-Vi-te no
tempo que me aconteceu;
Nas páginas
brancas, enquanto te lia;
Se da voz
sobrou, na voz morreu
O momento
vivido se te conhecia.
***
Sem comentários:
Enviar um comentário
Um comentario, e para o poeta como um livro de inspiração; por tal:
Comente, comente sempre com a verdade.
Obrigado/a por comentar