sexta-feira, 20 de abril de 2012

“Inda, na garganta”




O meu amor abalou…
- Oh farsa de tanta fadiga!
De tanto sal, o peito gritou
Aos lábios, morrendo quem o diga
Que a língua sabe e água levanta
Clamores estrangulados, inda, na garganta.
***

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